Assinadas por Guido Mantega e Henrique Meirelles as cédulas novas vieram com a novidade de idenificação facilitada para deficientes visuais, já que a demanda era alta. Terão diferentes tamanhos e marcas em relevo que facilitam a identificação tátil.
Outra novidade são os recursos gráficos mais sofisticados para a proteção de falsificação. Nas notas de R$50 e R$100 foram incluídas faixas holográficas diferentes, que são, atualmente, os recursos mais sofisticados contra a falsificação, segundo o Banco Central.
Essa notícia foi lançada em Fevereiro deste ano e já prometia que as notas de R$50 e R$100 estariam circulando em Junho deste ano (eu ainda não vi!). Eu fiz esta postagem apenas pelo sub-tema deste que é o design. Se é que alguém sabe que existe um designer gráfico por trás disso, talvez não saiba do que mais é incluso de design na cédula além do desenho.
Vou começar a fazer postagens deste gênero para ir clareando a imagem que um designer passa, já que muitos tem uma idéia equivocada da profissão. Muitos acham que esta profissão é de desenhistas, mas não.
Neste post, o designer está no desenho sim, mas está também na pesquisa de demanda e na solução deste problema, propondo o tamanho diferenciado e as marcas em relevo. Assim como na pesquisa de falsificação das notas, propondo faixas holográficas e outros recursos que protegerão as cédulas. Estão na escolha do tipo de folha a ser impressa a nota, na disposição dos elementos e, se um dia as primeiras notas foram elaboradas por designers, as cores e símbolos.
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